Visual Law e tradução: como aliar esses conceitos?

Possivelmente, você já encontrou documentos jurídicos de outros idiomas com a tradução feita de forma incorreta. Muitas vezes, isso ocorre porque as informações foram interpretadas de forma imprecisa ou algumas delas passaram despercebidas.

Foi pensando nisso que a técnica de Visual Law foi criada, visando a diminuição de riscos e de erros de tradução. Leia este artigo até o fim e entenda como unir Visual Law e tradução!

O que é Visual Law?

Tela de um computador com uma balança da justiça e a palavra Law

Visual Law e Legal Design são conceitos do campo jurídico que unem direito, tecnologia e design. Dessa forma, o termo se refere à estratégia de suprir limitações técnicas acerca da tradução juramentada de documentos, apresentando-se como uma metodologia que visa garantir que o leitor entenda o texto e, principalmente, evitar riscos de interpretação.

Por meio de produções audiovisuais, fotografias, tabelas, imagens, diagramas e outros recursos, essa estratégia procura transformar as informações jurídicas em materiais mais acessíveis, reformulando o conteúdo por meio de elementos visuais para facilitar a compreensão.

Como surgiu a técnica de Visual Law?

A teoria estadunidense surgiu na Escola de Direito da Universidade de Stanford, no ano de 2013, graças ao Legal Design. Essa técnica utiliza os conceitos do Design Thinking, que se pautam na conversão de limitações em benefícios, para transformar a linguagem jurídica em texto compreensível.

O Visual Law é reconhecido pela lei e foi definido como essencial para campo do mundo jurídico em 2021, através de 6 atos normativos.

Seu surgimento se deu pela necessidade de apresentar informações jurídicas de maneira a facilitar o entendimento, tomando como base a clareza e a objetividade, já que as leis e contratos costumam ser de considerável complexidade.

Apesar de ser um conceito relativamente novo, as teorias do Visual Law e Design Thinking se tornaram mais conhecidas ao longo do tempo. Assim como em outros países, elas chegaram ao Brasil como um auxílio para a elaboração de materiais jurídicos.

Tão importante quanto saber se sua empresa precisa de serviços de tradução, vale se atentar à possibilidade de aplicação do Visual Law, que pode ser utilizado em áreas como a do Direito do Consumidor, Direito Empresarial e Propriedade Intelectual. Contudo, ainda há muito campo para ser explorado, visto que o conceito não é muito popular por aqui.

A técnica possui grande potencial de exploração principalmente nas áreas digitais e tecnológicas, muito por conta do mundo estar cada vez mais conectado e presente nas questões online em áreas como a do marketing jurídico.

Como o Visual Law pode contribuir para a tradução de documentos?

O Visual Law serve como ferramenta para aqueles que desejam produzir materiais mais bonitos e de fácil entendimento. Como resultado, os produtos se destacam e conquistam clientes pela qualidade na comunicação visual, fazendo a diferença em processos judiciais.

Indo além da estética, o objetivo principal do Visual Law é a funcionalidade. Através dos seus elementos gráficos e visuais, a técnica jurídica auxilia e, de certa forma, democratiza a tradução, leitura e a interpretação de documentos.

Dessa forma, as apresentações são capazes de chamar mais a atenção em relação às outras apresentações comuns, além de evitar conflitos futuros com relação a documentos jurídicos e contratos.

Nesses documentos, recursos visuais como linhas do tempo, marcadores, infográficos e fluxogramas são muito presentes e adéquam o conteúdo para um público mais amplo, tornando-o mais acessível em termos de visualização de informações para as pessoas.

O desafio ao praticar o Visual Law para a tradução de documentos e contratos se dá justamente no confronto entre quantidade e qualidade. Os documentos devem sempre priorizar a qualidade e a funcionalidade e, por isso, foram criadas até normas de qualidade ISO para serviços de tradução.

Quais elementos usar no Visual Law?

Imagem com vários ícones sobre visual law

Existem elementos visuais que podem ajudar a tornar os materiais mais acessíveis, desde que utilizados com bom senso e sem exageros. São alguns exemplos:

  • Storyboards: sequência de imagens em forma de quadros lineares que contam uma história;
  • Timeline: história composta por evolução temporal de maneira simples;
  • Bullet points: textos que contêm informações em formato de tópicos e pontos (como esses que estamos usando aqui!);
  • Códigos de barras: são usados para os números de processos em diferentes áreas do direito para compará-los;

Existe uma variedade de elementos que são possíveis de serem utilizados para enriquecer e facilitar a tradução de documentos. Além dos citados, também podem ser usadas tabelas para comparar resultados, pictogramas para descrever conceitos através de imagens, diagramas para estabelecer relações e mapas para distribuição geográfica de projetos.

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Para que haja a garantia de que uma tradução seja bem feita, com seu valor legal e original preservados sem nenhuma alteração de entendimento, é imprescindível a atuação de um profissional concursado e habilitado em uma junta comercial.

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Bruno Pereira

Bruno Pereira

Formado na área de TI com cursos direcionados a atendimento ao cliente, gerenciamento de processos e otimização de recursos, possui mais de 5 anos de experiência no mercado de traduções ajudando pessoas e empresas a falarem o mesmo idioma. É o atual CEO da Easy Translation Services.

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