Viajar com pet é tudo o que a gente quer, até porque dá uma dor no coração pensar em viajar e deixar nossos companheiros em casa, não é mesmo? Porém, em viagens de avião para o exterior existe uma série de regras a serem seguidas, que garantem a segurança dos pets e dos passageiros no voo.
São exigências gerais e algumas específicas de cada cia aérea e também do país de destino e que você precisa prestar atenção para não ter surpresas. Fique com a gente neste post que vamos te deixar por dentro e explicar quais as documentações necessárias para fazer uma viagem com pets. Confira!
Viagem com pet: quais documentos necessários?
Se você deseja fazer voos internacionais com seu animal de estimação precisa saber que alguns documentos são exigidos e podem demorar até 120 dias para ficar pronto, então é preciso se organizar para não correr o risco do seu fiel companheiro ficar barrado no aeroporto.
Existem algumas documentações exigidas por países específicos, então é importante buscar informações na embaixada ou consulado do seu país de destino. Alguns documentos necessitarão de traduções técnicas, tanto em inglês quanto em espanhol, por exemplo. Para isso, conte com uma empresa especializada em tradução juramentada. Falamos sobre o assunto aqui no blog, não deixe de conferir.
1. Atestado de Saúde
O atestado de saúde é um documento emitido pelo médico veterinário declarando que o seu pet está apto para o transporte, atestando que o animal clinicamente sadio e deve conter a identificação completa dele: nome, espécie, raça, sexo, idade, data de nascimento, número de identificação do microchip (quando exigido) e todos os contatos do proprietário.
Deve ser datado e, se o animal fizer uso de medicamentos ou tratamento específico, o documento deve descrever detalhadamente o fabricante do medicamento, doses, validade, lote, data de aplicação, etc.
Só é aceita a via original. É importante verificar se o país de destino tem alguma exigência específica que precisa ser atendida no atestado de saúde, para não deixar nenhuma informação de lado.
2. Comprovante de Vacina
Outro documento super importante para viajar com o pet para fora do país é a carteira de vacinação, com todos os dados sobre as vacinas aplicadas, preferencialmente com o selo da vacina onde consta fabricante, lote e data de fabricação, assinado pelo veterinário.
A vacina anti-rábica deve estar em dia. Além disso, podem haver casos de países que exijam a vacinação contra outras doenças, então as mesmas informações anteriores precisam estar condidas no comprovante de vacina.
No caso de filhotes a partir de 3 meses de idade a vacina anti-rábica se faz obrigatória e deve ser vencida os 30 dias da primeira aplicação.
3. Identificação eletrônica do animal com microchip
Não são todos os países que exigem, mas caso o seu destino peça, será necessário cadastro e a implantação do microchip no seu pet, a fim de facilitar o encontro entre o dono do pet e seu animal em caso deste perdê-lo.
A seguir falaremos de mais um dos documentos exigidos ao embarcar em uma viagem com pet: o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) ou Certificado Veterinário Internacional (CVI).
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O que é o Certificado Veterinário Internacional (CVI)?
O CVI (ou CZI, como também é conhecido) é um documento que deve ser emitido pelo Serviço Veterinário Oficial do país de origem do pet e é usado para garantir que sejam cumpridas as condições sanitárias para o trânsito internacional do animal até o país de destino.
Atualmente é possível fazer a emissão online do CVI para viagens internacionais com os Estados Unidos como destino, podendo ser feita pelo próprio tutor e tem validade de 60 dias para retornar ao Brasil. O Ministério da Agricultura disponibiliza um passo a passo para emitir o CVI on-line para os EUA, não deixe de conferir.
Para os demais países é necessário um agendamento para fazer a solicitação e emissão do CVI de forma manual, procurando uma unidade da VIGIAGRO com, no mínimo, 30 dias de antecedência à viagem, portando a seguinte documentação:
- Requerimento de Fiscalização para Animais de Companhia;
- Atestado de Saúde;
- Carteira de vacinação;
- Documentação adicional como vacinas, sorologia de raiva, etc, conforme exige o país específico.
Tanto o CZI e o CVI podem ser emitidos pelo tutor do pet, sem a necessidade de um cartório ou terceiros. O Ministério da Agricultura disponibiliza uma lista com mais detalhes sobre os documentos necessários para viajar com pet para esclarecer possíveis dúvidas restantes.
Lembrando que as autoridades brasileiras só podem liberar o CZI se o proprietário do animal tiver em mãos todas as documentações exigidas pelo país de destino.
Tradução de documentos para viajar com pets: passo a passo
A tradução de documentos para viajar com pets é necessária em viagens internacionais, e cada país pode ter suas exigências específicas, por isso ressaltamos a importância de levantar todas as informações a respeito da sua viagem, para não ter problemas que impeçam o seu pet de pisar em solo estrangeiro.
Primeiro, identifique os documentos requeridos pelo país de destino, como certificados de saúde e vacinação. Em seguida, encontre uma empresa de tradução juramentada e envie os documentos digitalizados para a tradução oficial. Certifique-se de que a tradução inclua a assinatura confirmando sua autenticidade.
Por fim, verifique se a tradução atende aos requisitos específicos do país estrangeiro e mantenha cópias tanto dos documentos originais quanto das traduções para apresentação durante a viagem.
Existe a possibilidade de realizar a tradução técnica, em demandas de documentos que contenham informações e termos técnicos e que demandam pesquisa a dicionários especializados como na área de medicina veterinária, por exemplo. Em ambos casos a Easy oferece esses serviços. Fale com nossa equipe e tire suas dúvidas!
Além dos documentos, alguns países, como Austrália e Nova Zelândia, exigem que seu bichinho faça quarentena. Então, pesquise bastante antes de comprar as passagens.
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Como viajar de avião com pets?
Além das documentações necessárias citadas neste artigo, existem outras exigências de transporte e essas podem variar de acordo com a cia aérea escolhida e o tipo de pet, raça e tamanho. É bom atentar-se para cuidados como:
- qual peso e raça são permitidos pela cia aérea;
- qual o modelo de caixa de transporte ideal;
- se o país de destino exige microchip;
- regras para pet no país de destino.
De forma geral as companhias aéreas limitam a quantidade de animais por voo, portanto lembre-se de fazer uma reserva até um dia antes do embarque, para garantir com certeza a ida do seu pet contigo.
O que achou das nossas dicas? Ficou alguma dúvida? Esperamos que tenha gostado e que prepare sua viagem com seu pet com todas as documentações necessárias.
Continue acompanhando nosso blog e até o próximo post!
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